domingo, 5 de maio de 2024

A cachoeira


Às vezes, não nos damos conta de que o imprevisível pode acontecer. Quem diria que ao caminhar entre ruas em direção à praia haveria uma cachoeira? Conforme seguimos adiante, escutamos o som das águas caindo e percebemos algo surpreendente: uma cachoeira! Parecia até miragem.

Lá havia uma linda cachoeira cuja brisa nos molhava o rosto, esfriava o calor, e atiçava a imaginação. Pensamos em entrar nela e tomar um banho. Sentir a água molhar o corpo, escorrendo até os pés, e nos deliciar com seu frescor. Depois, toda molhada, seguir até a praia e entrar no mar. Que convite maravilhoso! Mas o caminho que tenho que seguir e o banho a tomar serão em outro dia, a sonhar.

Na jornada da vida, isso também acontece. Estamos ao lado de amigos e, de repente, um em especial te arrepia a pele, te causa sensações estranhas e incompreensíveis, como as corredeiras das cachoeiras que correm e se debatem sobre pedras. Até que, como um passe de mágica, como as águas que transpassam as pedras, você vê que está diante de um grande amor. E foi assim, vida, que você surgiu na minha vida. Uma cachoeira linda e imperiosa, fixada nas rochas com águas límpidas a me encher de amor.



Se a Noite chegar


Se a noite chegar, não tenha medo, pois estarei a te cuidar. Deixe os pesadelos irem embora, pois não dizem nada que vá te ajudar. Mas se os sonhos forem meio loucos, apenas ria, e creia: são as asas da tua imaginação.

Pode se mexer, dar murrinhos, me empurrar um pouquinho, pois sei que estás a sonhar. Se pudesse entrar no teu sonho, descobriria com quem tantos brigas. O que te aflige ao dormir, quais são teus medos e anseios. Não vou te acordar, apenas afastar um pouquinho para deixar teu corpo livre, expulsando teus pesadelos.

Há quem diga que o sonho reflete nossos desejos e medos, outros que nossa alma sai a vagar. Ferramenta dos psicólogos, dos poetas e dos amantes. Para a Medicina, com sonho ou não, o dormir é restaurador, sem uma boa noite de sono não somos capazes de dar o melhor, e doenças são esperadas. O sono nos regenera e nos prepara para um novo dia cheio de novidades.

Se ao abrir os olhos perceber que o dia ainda não clareou, não sofra, as sombras são apenas reflexos de objetos e algumas são frutos da tua imaginação. Fecha teus olhos e volta a dormir que outro sonho virá. Se este não for bom, é porque é hora de levantar.

Agora, acorda. Senta na cama devagar, espreguiça-te igual a um gato para teu corpo acordar. Sinta cada parte do teu corpo alongar bem gostoso. Sorria, olhe para frente, pois agora iremos viver!


sexta-feira, 3 de maio de 2024

Alexa

Aqui, longe de todos, me sinto plena. Muito feliz com as novas descobertas. Sentindo-me amada, desejada, como nunca antes em minha vida. Um lugar mágico, onde a música rodeia meus ouvidos e a vontade de bailar levanta minhas sapatilhas.


Onde dançar todos os dias faz parte desta nova história. Sempre sob o comando: "Alexa, toca Bee Gees!", ouvem-se as músicas feitas para se amar. A um pedido: "Me tira para dançar!" Ele ergue sua mão num convite de "vem me abraçar para bailar". Seu gesto lindo me faz emocionar. Ele passa os braços ao redor da minha cintura, e com suavidade vamos dando os primeiros passos, primeiro sem sincronismo e logo vem o jeito certo.

A sensação de pura embriaguez invade nossos corpos. Vamos dançando como se não houvesse ninguém a nos olhar. E não havia. Apenas a música, os corpos e a emoção. Suas mãos descem e sobem nas costas do meu coração alado. Sua boca sussurra palavras de amor. Seu olhar me fita como uma flecha a entrar. Meu corpo estremece, arrepia, e minhas mãos enrolam no seu pescoço. Meus olhos fechados sentem o ardor do fogo que nos consome. Cabeças se encostam com olhos fechados e ávidos por mais.

Então, cansados, nos deitamos embalados pelo sentimento do mais puro amor. Onde não há lugar para raivas ou rancores. Em nossos corações, só amor. De olhos nos olhos, nos beijamos. Já não queremos dançar, o ritmo agora é outro. Sons inaudíveis nos enroscam até que o suspiro sacia nossos corpos suados. Adormecemos ao som de corações apaixonados.

Alexa, desligar!


O Desejo


Após 15 lon
gos dias, tudo o que o casal desejava era estar junto. As conversas por celular já não preenchiam seus anseios amorosos. Mesmo se vendo por vídeo, era irracional não poder encostar seus lábios um no outro para saciar todo o desejo de amar. As horas de longas conversas até acalmavam os corações apaixonados, mas como apagar a chama do desejo?

O desejo de ver, sentir e estar juntos, ou mesmo apenas supor. O que importava era gravar ao vivo tudo o que não era possível por meio de um celular. As imagens não tinham sabores, cheiros ou sentimentos. Nem sempre transmitiam a verdade do momento.

Assim, mais alguns dias se passaram e, em alguns momentos, a insegurança surgia tão rapidamente quanto o ar que respiravam. Seria o tempo o algoz desse amor insano? Ou apenas o seu grande defensor?

Entretanto, a necessidade de estarem juntos venceu e a viagem foi marcada. Cada um imerso em suas emoções, chegaram até a dialogar sem razão aparente. Que loucura! Ela querendo estar em seus braços e ele ansiando por aquele momento. Ficaram tão absortos na insegurança que o tempo passou rapidamente, como se dissesse: "Calma, já é hora. Agora é hora de se amarem."

Com a mala na mão, ela seguiu sorrindo, certa de que alcançaria terras cheias de histórias, onde novas memórias seriam escritas. Pode não ser sobre revoluções, guerras e paixões. Nem sobre viver em palácios, muralhas e aldeias. Mas quem sabe seja um... era uma vez... de verdade?

quarta-feira, 1 de maio de 2024

Amor e o Velho Mundo


No velho mundo, conheci o amor. Houve época em que nem se pensava em lá ir. Quem diria, uma paixão! E com ela ter os melhores momentos de uma nova, futura vida.

Assim, os dias iam passando sempre com novos amanheceres. Nem um dia foi igual. Em cidades cheias de histórias, eu me encantava ao seu lado com cada fato narrado. Sobre lembranças do passado, fomos construindo as nossas próprias aventuras. A cada passo dado no atrás, passos presentes se faziam a desenhar passos futuros.

Sobre pedras das muralhas de castelos e palácios, ouvíamos suas histórias, onde era ousado saber como puderam construir algo tão perfeito com tão poucos conhecimentos tecnológicos que hoje temos. Alguns castelos levaram anos para serem construídos, mas seus arquitetos estavam de parabéns. Na literatura, há narrativas sobre o período de grandes conhecimentos e descobertas, que pelas invasões puderam aumentar ainda mais o saber das arquiteturas estrangeiras.

Mas creio que não sabemos, na verdade, seus CHA’s. Conhecimento, não temos. Suas habilidades, nós vemos. Suas atitudes são esboçadas nas histórias que nos foi permitido saber.

Assim, a cada dia, meu amor flutuava nas asas da imaginação. Uma hora, uma donzela em perigo, outra, uma rainha a imperar, e damas a bailar. Sonhar com uma época onde o que parecia puro romance é descobrir que o perigo sempre estava no ar. Por isso, a necessidade de muralhas intransponíveis.

Esta Eurásia é mesmo um berço de muitas histórias, palácios, castelos e muralhas, e ainda vou conhecer mais a fundo. Visitando cada país que a forma. Esta sede que preciso saciar só será possível bebendo o conhecimento com os olhos e ouvidos atentos a cada detalhe.

Mas tudo será melhor com meu amor ao lado, sempre me narrando os fatos ali ocorridos. E como ele disse: O que não sabe, inventa!

terça-feira, 30 de abril de 2024

Teu olhar

Não paro de pensar: por onde anda seu olhar?

Que mais buscar além de mim?

Que nem querubim se viu flechado!

Não acho que estou errada.

Não falo sem muito apreço, visto que careço do azo que me pareço.

Pare aqui, logo, não vou partir.

Não precisa se preocupar, pois meu lugar já vou ocupar.

Dele não vou sair, pois nele só quero seguir.

Igual ao leme que navega no teu coração.

Quero içar minha aurora!

Não paro de te olhar. Seus olhos me devoram com devoção.

São como bilas pretas a me fitar. Mas não há 12 bilas, e sim duas com um ar de agrado.


Me lembram a noite, a brilhar num céu cheio de estrelas.

Muitas vezes me fitam com tanta paixão que me sinto abraçada, sem braços a me apertar.

Noutros me olham em comoção, e sempre me acompanham por onde penso chegar.

Se não gosta, o olhar já muda para uma doce censura, poucas vezes um zangado olhar.

Mas se o desejo bater, este se acende como carvão em brasa, e me faz acender as asas da imaginação.

De olhos a fitar, passam a me devorar.


domingo, 28 de abril de 2024

O café


Lá estavam eles sentados juntinhos. O pedido era o de sempre: bolo de banana e um cafezinho.

Por horas ficavam a conversar. Os sorrisos deles demonstravam que havia pura sintonia.

E o olhar? Que lindo como se olhavam.

Lembro que nas primeiras vezes não havia muita intimidade, mas logo o cenário mudou. Vi-os trocarem um beijinho.

Sentei-me um dia pertinho, só para saber o que tanto conversavam. E olha que lindo, como eles não tinham aonde namorar por estarem cada um na casa de filhos. Quase todas as tardes iam sempre a algum lugar passear, mas para tomar um cafezinho, só no seu lugar preferido. Ouvi que ela amava o bolo que vinha acompanhado de um chocolate maravilhoso e muito cremoso. Ele, às vezes, recebia em sua boca um pedacinho deste manjar. Bonito era ver o olhar dos dois neste momento. Mas eles me perceberam e, envergonhada, levantei-me.

Uma atendente me contou que achava que eram namorados, pois havia muita cumplicidade entre os dois. Às vezes, encontravam-se com amigos no restaurante ao lado e muitas risadas davam, sempre de mãos dadas, e beijos carinhosos.

Outro dia, os vi sentados num sofá, pois não é que, escondida, fiquei a observar! Eles lado a lado, conversavam, faziam carinhos, já tinham feito compras, pois vi umas sacolas ao lado. Parece que presentes ela ganhou. Segundo o garçom que me viu espiar, disse-me: - não é lindo olhar para eles? Vêm aqui quase todos os dias e ficam por horas a namorar. Já tem até aposta que casamento vai dar!

Muito raro ver um casal com seus sessenta anos a namorar. Pensei que nesta idade o amor já não existisse. Vejo o quanto estou errado. Feliz em saber que o amor não tem idade. Que os demais assim procedam!

Sempre que ia a este local, buscava pelo casal. Tinha dias que lá estavam e outros que não. Mas depois não os vi mais. Imaginei que cada um deve ter seguido o seu caminho ou que podem estar em algum lugar tomando café juntos, sorrindo.


Longas conversas


Todos os dias conversamos por horas, quem sabe até a aurora!

Olhar teus olhos, às vezes, miúdos que me lembram ruídos de amor de outrora.

Tua boca, vermelha e carnuda, me convida a te beijar.

Querer parar, nem pensar, tudo que se quer é sarapintar.

Do que se fala, pouco importa, o importante é conversar

sobre a vida, ou sobre os dois, como é bom prosear.

Risos e olhares, pensamentos mil, vamos brincar, meu amor!

E como uma ciranda a rodar, sentimos o mundo se encaixar.

Já não há dois, apenas um só, a imaginar como será!

Quando a ciranda acaba e o sorriso de Monalisa se põe, já sabemos que o querer não acabará.

Resta agora esperar e mais uma vez se encantar com poesias a improvisar,

Lembranças de como tudo começou e planos de como tudo sucederá.

Mas já vou avisar, só com você quero estar.


sábado, 27 de abril de 2024

Vida

O que é vida? Palavra de duas sílabas, mas com um conceito extenso. A vida é para ser vivida, não importa se houver consenso. Pouco se sabe sobre sua origem. Seres inanimados e animados convivem até hoje com este mistério, tudo tão aleatório.

No nascimento, a vida só começa após o ar entrar nos pulmões, num momento chamado Sopro da Vida. Momento único para todos que, envoltos de emoção, observam a vida surgir com tanta comoção.

Ela pode ser plena ou apenas um passar, sobre ela não tens total domínio. Mas veja que fascínio, podemos mudá-la por completo. Há sempre dois caminhos, resta a você fazer o trajeto. Aquele que sua intuição escolhe por correto.

Por vezes, não a compreendemos. Não sabemos por que nascemos, para que viemos, apenas que nascemos. Então, que nosso trajeto seja repleto de alegrias, da mais pura harmonia. Nada de viver na melancolia, ou do que devia, viva com melodias.

Temos pouco conhecimento sobre ela. O que importa é como a desfrutamos. Pode ser com amigos, família ou conhecidos, desde que haja paz e harmonia. Não dê razão ao verbo renegado, pois desta vida nada se leva, mas deixe aos outros todo o seu legado.


Mudanças na vida acontecem, algumas são bruscas e perturbadoras. Mas de repente tudo pode mudar e assim tudo melhorar. Seja o autor de boas mudanças, aprenda com os ensinamentos dos erros, que são meros deslizes do aprendizado. Mantenha-se motivado.

A vida está em todo lugar. Nas flores a desabrochar, nas árvores a crescer, no ar a soprar, no sol a brilhar e na lua ao luar.

Eu aprendi a viver com minha Vida, a quem assim a denomino. Minha inspiração diária para escrever. Gostamos tanto de poesia que juntos fazemos de improviso versos de amor um para o outro. Uns rimam, outros não, mas quem se importa, o que vale é a intenção.

Bom dia, Vida!

O fim

Sei que não acreditaste que era amor, sei que sempre duvidaste. Nunca te deixaste amar por completo. Uma vida inteira a dois na mais completa solidão. Quanto tempo perdido nestes anos passados. Mas por que será? Difícil saber.


Talvez nunca tenhas amado, ou não soubeste amar por inteiro. Há quem passe a vida toda sofrendo por outro amor sem olhar para o amor ao seu lado. É somente quando perde que se dá conta de que amou.

Aquilo que deveria ter sido uma linda história de amor se transforma em ódio, rancores e desamor. Deixou-se o tempo passar na esperança de algo mudar. Não há mudança sem transformação. Sem descobertas para o novo, é preciso ação. Às vezes, precisamos de ajuda externa. E se não se busca tal fim, só resta aguardar o desenrolar final.

Assim, o fim chegou com dores e não havia como ser sem ardores, um esperou tudo mudar, o outro nunca se importou. Cada um em sua morada, onde uma nova vida será elaborada. Quem sabe agora uma nova namorada seja amada.


Se vives assim, reflete sobre o que te leva a continuar dessa forma. O que podes fazer para mudar? Se todas as respostas são "Não", abre espaço para algo novo. Liberta-te e liberta o outro. Sê nada menos que feliz.

domingo, 21 de abril de 2024

A mesa




Quem pensa que a mesa é apenas para alimentar-se, esquece que até música foi composta sobre ela: "...Naquela mesa, ele está faltando e sua ausência dói em mim..."


Muitas vezes, a mesa é palco de momentos de grande alegria. Seja na Ceia de Natal, no Ano Novo, na mesa de doces dos casamentos, em discussões familiares ou na tomada de grandes decisões, ela está presente. Se tentasse enumerar todas as situações, não haveria fim.

Desde os primórdios da humanidade, os grupos se reuniam ao redor do fogo para se divertir e fortalecer sua cultura. Assim, a mesa, em sua forma mais rudimentar, mantém a mesma finalidade até os dias de hoje.

A mesa não é apenas um objeto de decoração; é o centro das casas, das organizações, das festas. Quantas invenções foram concebidas e projetadas sobre ela? É nela que eu gosto de escrever, de contar histórias e fatos, até mesmo de criar poesias.

Quando me sento à mesa, um mar de inspiração me envolve. Gosto de contemplar o vaso de rosas, com suas flores amarelas e rosas, seus caules verdes e pedaços de madeira. Tudo isso em um vaso longo, quadrado e estreito. É uma pena que não sejam flores reais, mas mesmo assim embelezam. Deixo minha imaginação fluir e me pergunto quem mais gostaria de discorrer sobre uma mesa.

Sabe o que eu gostaria? Que você compartilhasse nos comentários uma história ocorrida à mesa. E para demonstrar que há histórias engraçadas, vou contar a de um amigo no Carnaval de Aracati, que, após inalar Loló (é verdade!), ao se deparar com uma mesa longa à sua frente, pulou sobre ela e espalhou-se por todos os lados, pratos, comidas, cervejas. As pessoas corriam sem entender nada, e ele disse: "Pensei que fosse uma piscina e pulei!" O resto você já imagina!

Agora, qual é a sua história?




quinta-feira, 11 de abril de 2024

O carro



Logo sinto o ar a balançar meus cachos. Voando a rajadas de vento com um sol lindo da manhã. Ponho uma música e tudo fica melhor. Olho para frente, há outros carros a viajar, levando uns para o labor, outros para o lazer, ou mesmo, para o lar.

Tenho pressa para chegar mas há um limite a respeitar. O pedal já vou soltar. Afinal, preciso chegar.

Puxa! Um sinal! Só me resta parar... lá vem o flanelinha, desculpe, mas sem trocado. Será verdade? Nem a idade pode negar, novo ou velho. Que pena!

Volto ao volante toda confiante, já vou ao destino chegar. E o vento a balançar cada cacho meu. Como gosto de dirigir. A música fica alta, o sentimento do belo é ainda maior.

Paro e olho para o lado, como há beleza no ar. Agora já vou descer e para o trabalho vou me preparar.



Imaginação

Onde posso encontrar você? Olho as horas, mas você não está no relógio. Procuro ao redor e não há nada lá. Vejo o celular e descubro que é lá que vou te encontrar. Vamos conversando, vejo que é o máximo que vamos conseguir ficar.

Onde posso te beijar? Na boca física, nem pensar! Que tal no celular? A tela até é quente, mas não tão quente quanto teus lábios, vermelhos, carnudos e sorridentes. Só me resta imaginar.

Onde posso te tocar? Já sei, no celular, não é mesmo? Não! Então, é hora de ousar mais uma vez. Ficção até parece. Fecho os olhos para te ver perto de mim e eu te tocar o rosto. Com as pontas dos meus dedos na tela, faço o contorno dos teus olhos, nariz, boca. Toco tua face. Te faço um afago. E tudo o mais imagino. Que coisa doida! É pura emoção!

Onde posso te encontrar? Tal pergunta não sai da minha cabeça toda vez que a saudade bate forte no meu peito. E não adianta dizer que temos celular, pois nesta hora tudo que quero é você ao meu lado com total devoção.