No entardecer, vê-se um lago com sua encantadora beleza. Águas escuras pelo limo em suas pedras, mas límpidas a brilhar. Um brilho reluzente como um lençol a balançar que nos remete a um lindo tapete preto, igual às penas do Anu. Tão majestoso quanto um Cisne Preto a desfilar com toda a formosura de sua natureza.
Como pode tanta beleza? Com elegância, a nadar calmamente nessas águas cristalinas. Se não fosse pelo brilho esplendoroso de suas penas negras, haveria uma união entre água e pássaro. Mas com seu bico vermelho e pescoço longo, não há como confundir.
Ave monogâmica, que ao andar em pares ou com seus filhotes, muitas vezes desenha um coração com o formato de seus pescoços longos e arqueados, como um casal enamorado.
Quando pequenos são brancos e feios, por isso o apelido de patinho feio. Que de feio nada tem à medida que crescem. Me lembra a história do Patinho Feio que muito li para meus filhos. Até filme foi feito!
Seja filme ou estória, o Cisne nos hipnotiza com tanta beleza a bailar sobre as águas pretas do lago.
Não há nada além dos dois, o lago e o Cisne. Cada um com seu mistério e seu esplendor. Cabe aos passantes se deliciarem com tanto resplendor.
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