Outro dia, eram duas lindas crianças. Hoje, duas lindas mulheres. Cada uma com suas qualidades, com personalidades tão próprias que me fazem lembrar como cada uma se formou.
Às vezes, influenciadas pelo meu jeito doido de ser, outras vezes, por longas conversas sobre o certo e o errado, sobre o porquê disto e daquilo, sobre casamento, sobre sexualidade. Ah, se eu soubesse amar mais do que trabalhar, talvez as terapias não fossem necessárias.
Mas toda mãe sempre tentará o seu melhor e, mesmo assim, vai falhar. Contudo, não consigo deixar de sentir orgulho das duas. Elas vieram de um lugar distante, batalham pelo melhor, sentem medo, mas não desistem, brigam pelo que querem.
São mulheres, mas ainda são crianças para mim, e isso nunca vai mudar. Uma é mais madura que a outra, a outra é mais jovem, e os conflitos são inevitáveis. O que espero das duas? O que vocês fizeram nesta foto. Tentaram fazer algo para ajudar, mesmo em desacordo.
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