Você já olhou ao redor e se deu conta que precisa fazer algo senão seus sonhos não se realizam? E, de repente, bate uma angústia onde a decisão te aterroriza, te deixa com uma respiração agitada, cabeça a mil?
Aqui serão narrados fatos verdadeiros ou não. Contos ou fatos. Poesias ou Frases. Serão minhas ou suas. O que importa é contar algo. Se expressar da melhor maneira que for possível.
domingo, 21 de julho de 2024
O monstro que existe em mim
Espelho, espelho meu!
Olho o espelho: Quem eu sou? Bonita ou feia?
Quem você vê? O meu eu ontem? Ou o meu eu amanhã?
O que você reflete: Minhas rugas afrodita ou a minha cefaleia?
Ou, apenas uma mulher.. menina.. então?
Menina linda ao sorrir ou mulher ao dormir?
De você tenho lembras: "Espelho, espelho meu. Tem mulher mais bonita do que eu?
De tão verdadeiro se torna o vilão de uma estória de mulheres lindas, más e boas.
Seus reflexos revelam belezas e escondem maldades.
"Espelho, espelho meu".
És o destruidor dos meus sonhos de eterna juventude,
Desnuda o meu corpo a envelhecer.
Espelha o lápis no canto dos meus olhos, o rímel a realçar... o meu olhar a desconfiar.
Reflexo da minha elegância inocente, exuberância de um ser plenitude.
Desafiado pela eterna juventude a negar amadurecer
Quanta vontade, meu espelho, de ver nos teus reflexos a menina que já não sou mas que insiste em não crescer.
Espelho, espelho meu....
No esplendor do teu viver: Nascer, Crescer e Morrer.
Tudo que eu quero é... não envelhecer.
Vida após os 40
Estamos vivendo um momento diferente em relação à expectativa de vida. Hoje, ela ultrapassa os 80 anos. Em contrapartida, muitas empresas já não contratam pessoas que estão na casa dos quarenta anos. Resta saber o que fazer a partir dessa idade para ocupar o tempo ou mesmo aumentar os conhecimentos de forma a ser útil ao meio empresarial.
O Atlas do Desenvolvimento Humano 2013, divulgado pelo IBGE, mostrou que nos últimos 20 anos, a expectativa média de vida do brasileiro aumentou em mais de nove anos – passou de 64,7 anos em 1991, para 73,9 anos atualmente. Os dados indicam claramente o aumento da população de aposentados, que por outro lado passaram a receber seus benefícios por um tempo maior.(Rede Brasil)
Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (IneP), baseado em dados colhidos no último censo do ensino superior, cerca de 600 mil pessoas com mais de 40 anos se matricularam no ensino superior ou técnico no Brasil na última década. A maior parte delas está em instituições particulares, e possuem algum tipo de bolsa de auxílio para estudar. (Blog Alex Raphael Lira - 09.07.13)
Segundo a Unesco, quase 14 milhões de pessoas declararam que não sabem ler nem escrever. Na proporção da população de analfabeto da América Latina, que soma 36 milhões de pessoas, os brasileiros chegam a 38,5%. Se mantiver o ritmo de escolarização atual, o Brasil não deve conseguir atingir a meta traçada pela organização até 2015.
A doméstica Irismar da Silva Marcelino, 55, é uma das que queria deixar de compor essa estatística. Seu maior sonho é saber "desenhar" o nome, ler letras do ônibus, passar as vistas em livro e saber "abecedário". É analfabeta. "Vejo, hoje, muitos jovens seguindo meu caminho e deixando de querer estudar. Assim, não vamos para a frente".(Diário do Nordeste)
A pessoa mais importante do mundo
Outro dia, ouvi uma pergunta que me deixou intrigada: Quem é a pessoa mais importante do Mundo? Sinceramente, não foi fácil responder. Pensei em todas as pessoas que fizeram história no mundo. Pensei em Deus. Pensei em meus pais. Pensei em meus filhos. Só não pensei em mim. E, neste rol de pensamentos, não consegui imaginar quem, realmente, seria esta pessoa. Até que em um dado momento me olhei no espelho e pensei: a pessoa mais importante do mundo sou eu!
Dar a devida importância para nós mesmo é difícil porque fomos ensinado a sempre pensar apenas no próximo e nunca em nós mesmo. Não significa que o outro não é importante. significa que cada um de nós somos a pessoa mais importante do mundo. e por sermos importantes é que devemos dar valor a si e aos outros. Não podemos querer ser melhor que o outro.
Agora pense consigo mesmo: Você já pensou em quantas pessoas se afastaram de você recentemente porque você impôs seu pensamento de uma forma intransigente ou porque você não quis ouvir o outro? Quem não saiu de um grupo pela postura de amigos/parentes em não respeitar a sua opinião?
Se eu já cometi erros? Muitos!! Mas todos os erros que já cometi eu refleti sobre eles e procurei mudar. Quem me conhece, conhece meus defeitos, minhas limitações..mas, principalmente, conhece minhas qualidades. Seja você também assim: a pessoa mais importante de mundo, mas saiba que mesmo você tem suas limitações.
E você e a árvore o que tem em comum? Temos, além de tudo já dito, os nossos insetos, que são aquelas pessoas que sugam nossas energias, que nos jogam para baixo. Conhece alguém assim? E, só existe duas formas de você combater o inseto: ou você procura o inimigo natural dele ou o mata. Mas na hora em que você matar este inseto irá triplicar a existência de outras pragas que combatiam aquele inseto. e ai você matou a sua esperança. E você vai ter que achar outra forma de superar, de achar outro predador natural. Então, até mesmo o inseto tem uma importância vital no ecossistema, na nossa vida. Nós não vivemos sem eles. Devemos, sim, criar barreiras de proteção, não precisamos mata-los. Na vida é da mesma forma, crie suas barreiras de proteção mas não mate pois se você matar, você esta querendo ser mais importante que o outro.
Às vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido.Fernando Pessoa
Meu concurso
Foi assim:
- Por que não tentar? Tem estabilidade, o salário é certo, não há incertezas trabalhistas, nem favoritismos.
Então pensei: E por que não?
Aparentemente decisão fácil. O que ninguém sabe é que estava em jogo algo que amava fazer: ensinar. Mas havia incertezas neste momento de tantas mudanças. Minha especialidade era a educação a distância, com carga horária certa de quatro horas. No presencial, era tudo a depender.
Não vou dizer que não havia problemas. Cada sala de aula presencial trazia suas características. Alunos com diferentes saberes. Entretanto, havia algo em comum: a vontade de aprender. E como é prazeroso ensinar a quem assim o deseja.
Tenho cada lembrança de lá. Meu Deus... como eu fui feliz.
Mas veio o choro. Descobrir que o "SABER" pode ser o maior entrave no convívio trabalhista. Entre gritos de "não tenho medo de ser demitida" e choros trancados num banheiro, decidi que vou fazer o concurso.
Cancelei as horas do horário pela manhã e fui para um cursinho. Horas de estudos. Vi muitos jovens com respostas na ponta da língua e colegas como eu, com mais de 40 anos, sentindo o peso da diferença de conhecimento. Num dia me vi diante de um dilema: precisavam que as aulas fossem à tarde. E à tarde eu não podia. Meu tempo era somente pela manhã. Já imaginam a cena. Briguei pelos meus direitos de ter essa aula pela manhã. Fui voto vencido. Lembro que a aula seria sobre informática em relação ao Linux, do qual tinha pouco conhecimento. Acreditem, na prova de informática, quais foram as únicas questões que não acertei? Claro, as que tratavam do Linux. Oh ódio. Não vou nem dizer quais palavras utilizei sobre o egoísmo dos meus colegas do curso naquele dia.
A prova aconteceu normalmente. Na minha opinião, eu havia sido péssima, mas fazer o quê. Liguei para minhas colegas da minha idade na época e elas estavam umas tristes porque não haviam se saído bem e outras esperançosas. Eu... sei não...
Saiu o resultado. Lembro que minha nora, minha cúmplice, me mandou o gabarito. À medida que eu ia conferindo, não acreditava, era claro que aquele gabarito não era o meu. Meu colega professor me perguntou por que eu estava rindo. Lembro de responder: "Este gabarito não pode ser o meu. Porque se for, eu passei." Ri muito. E ele me disse: "Você não existe mesmo." Minha colocação foi a 101ª. Morta de feliz, liguei para minhas colegas e para uma em especial e senti vergonha da minha alegria. Elas estavam numa colocação que dificilmente seriam chamadas.
Dois meses depois, lá estava eu fazendo o curso para entrar no trabalho. Feliz? Sim, mas ao mesmo tempo apreensiva. O que me esperava no futuro.
Meu concurso.
Use o Freio...na direção...na vida
Todos os dias, quando vou trabalhar, me vejo pensando: "use o freio". Quando penso? Sempre que alguém tenta ultrapassar o outro, ou quando o carro vem da via marginal para entrar na via principal, ou simplesmente parar. "Use o Freio". É impressionante que ao volante ou no poder de mando as pessoas se sintam donas do mundo e se tornem a própria imagem do egoísmo. É o "EU" no comando. Primeiro "EU"... "VOCÊ"? Depois.
Pensamentos de quem é louco? Não! De quem se preocupa com o outro? Sim! Respeita? Sim! "Use o Freio".
E fico imaginando se a gente usasse o freio nos nossos relacionamentos. Com certeza, haveria maior entrosamento, melhor compreensão. Mas por que é tão difícil usar o freio? Tempo? Com certeza, a desculpa é sempre o tempo. O tempo que não temos para esperar, para iniciar algo, para visitar um amigo, um cliente. Tempo... que vale ouro e usamos tão mal.
Se não temos quem tenha tempo, então devemos usar o FREIO. Freie suas palavras, suas ações. Freie seu pensamento.
O que faz o FREIO? Primeiro, te mantém viva. Depois, permite que as amizades permaneçam. Que não perca um bom negócio. Que não seja demitida. Que o casamento perdure. Que o amor nunca acabe.
O Freio é a nossa maior arma contra a falta de resiliência.
Lua linda a brilhar
Um dia numa noite uma lua a brilhar
Meus olhos a olhar
Vi no rio um caminho a apontar
Caminhar sob as aguas
A me levar pelo luar
Como uma ponte para amar
De pé eu sinto um frio
Vem o desejo de amar
Numa visão deslumbrante
Sinto teu semblante a me olhar
Mais uma ilusão de uma noite de luar
Tudo são lembranças
De uma noite de luar
Lua linda a brilhar
Quem me dera te encontrar
Numa noite de luar
Lua linda a brilhar
Fecho os olhos pra sonhar
Boa noite meu luar.
Honestidade merece ser divulgadda. Parabéns, Alessandra, garota da moto
Quinta-feira, ao estacionar meu carro, encostei no carro da frente. Desci e observei que não havia amassado nem riscado, então fui trabalhar. No trabalho, comentei o ocorrido com meus colegas, dizendo que caso tivesse danificado o carro, eu deixaria um bilhete com meu telefone para contato e assim resolveria o problema.
Ao final do expediente, me dirigi ao carro e já ao voltante observei um pequeno papel preso no limpador do para-brisa. Tratava-se de um bilhete com os seguintes dizeres:
"Estacionei a moto atrás do seu carro, infelizmente, o vento (muito forte) a derrubou na traseira e amassou um pouco. Sinto muito mesmo, mas não tive culpa. Nunca imaginei que fosse acontecer. A moto estava bem apoiada. Estou sem dinheiro no momento, mas se você quiser, posso dividir o prejuízo com você em suaves prestações. Fulana de Tal, celulares tais."
Ao ler este bilhete, fui olhar a traseira do carro e quase morri de rir. Era muita coincidência. Tal como eu faria, esta moça fez. Não liguei no mesmo dia para ela, apenas no dia seguinte. Os celulares são dela sim, que atendeu e explicou novamente o que havia acontecido. Disse que havia ligado apenas para agradecer e elogiar a sua honestidade; que não precisava se preocupar com o prejuízo, pois um amassado a mais ou a menos não teria nenhum problema para mim.
Fiquei a lembrar de uma história sobre uma criança que pegou um martelo e bateu no carro do pai dele. O pai, com raiva e sem pensar, bateu o martelo na mão da criança, que por conta disto teve a mão amputada. O carro foi consertado e quando a criança viu, falou ao pai: "Pai, o teu carro já está consertado, agora conserta a minha mão!"
Triste, não é? Então por que eu iria morrer por tal fato? Mais vale exaltar a atitude desta moça. E contar aqui o que aconteceu, pois são exemplos como estes que devemos também postar, tweetar, etc., para mostrar que há mais gente pensando em agir corretamente do que o contrário. Os fatos ruins é que são notícia, o mau atendimento é que causa uma ouvidoria, a violência é que dá ibope. Por isso, todos acham que o mal é maior que o bem.
Não me lembro qual delas foi, mas uma amiga um dia me disse que há mais bem no mundo do que mal. O problema é que o bem não causa comoção nem vira notícia. Concordo plenamente, mas espero que a partir de hoje quem ler este relato faça o mesmo que estou fazendo: divulgar o bem.
Ser mulher
Esta é minha homenagem às minhas colegas de trabalho pelo Dia da Mulher:
Ser mulher é ser como a Maria, valente;
Ser mulher é ser como a Fernanda, que chora e ri com os olhos sempre alegres;
Ser mulher é ser como a Didi, sempre sapeca;
Ser mulher é ser como a Sandra, sensível, delicada e forte ao mesmo tempo;
Ser mulher é ser como a Mila, um poço de candura;
Ser mulher é ser como a Ana, forte, briguenta, mas amiga ao extremo;
Ser mulher é ser como a Dani, linda, sensual e competente;
Ser mulher é ser como a Elisa, doce, meiga, segura e mãe;
Nós mulheres somos assim, nenhuma é igual à outra.
Cada uma com sua beleza.
Eu... eu sou mulher!
Parabéns a nós, mulheres.
Poema de minha autoria.
Minha história de vida
Outro dia passei por uma situação muito interessante. Ao perguntar a uma colega de trabalho se ela poderia revisar um e-mail que eu havia escrito para enviar ao departamento jurídico, ela virou-se para mim e disse: "Não acredito que eu precise corrigir uma redação sua, uma vez que você é blogueira, professora e contadora (técnica contábil)?"
Naquele momento, não entendi se ela estava me achando burra, admirada pelo meu pedido ou ironizando. Olhei nos olhos dela, respirei fundo e respondi: "Posso ser sincera? É que eu tinha quem fizesse isso por mim, minhas funcionárias."
Os questionamentos dela giravam em torno de ter aprendido tudo sozinha, com a bagagem que havia trazido há quinze anos, etc. O que foi dito além disso não tem tanta importância para mim quanto a pergunta inicial e o "aprendi tudo sozinha". Então, decidi escrever sobre isso: ensinar o que se sabe, como e por quê, usando uma linguagem coloquial e destacando o trabalho em equipe.. Mas será contando a minha história de vida.
Lembro que comecei a me interessar por contabilidade não quando fiz o curso Técnico em Contabilidade, mas sim quando decidimos abrir um escritório de contabilidade numa cidade do interior do Ceará. As pessoas que contratamos não queriam me ensinar nada. O que fiz? Tornei-me uma sombra delas. Ficava observando por cima do ombro, vendo-as trabalhar. Pouco tempo depois, já entendia o que eram débito e crédito, como funcionava o sistema contábil.
Decidi começar pelo setor pessoal, porque elas não tinham tanta experiência e o sistema não tratava dessa parte. Era tudo manual, ainda baseado na datilografia. Nunca havia feito um curso de informática, mas comprei um livro sobre o Excel porque precisava criar uma planilha que facilitasse o trabalho do setor. Desenvolvi uma planilha que integrava os dados da folha de pagamento e calculava o INSS a pagar e o FGTS. Era incrível. Logo depois, assinei uma revista de contabilidade para me manter sempre atualizada sobre as novidades na área. E assim, fui aprendendo tudo o que sei hoje sobre contabilidade.
Mas tínhamos um grande gargalo: a manutenção dos computadores. Todos precisavam estar em rede, e quando surgia um problema, por menor que fosse, tínhamos que esperar horas ou dias para alguém consertar. O que fiz? Tornei-me a sombra do técnico de informática. Aos poucos, fui entendendo como funcionava um ambiente de rede. Um amigo da área começou a prestar serviços de manutenção para nós, e como havia algumas máquinas, me ofereci para ajudar a agilizar o processo. Problema resolvido: agora eu já podia fazer a manutenção básica nos nossos aparelhos.
Um belo dia, fomos envolvidos em um grande escândalo contábil, meu marido entrou em depressão, e tive que assumir o escritório sozinha. Foi um Deus nos acuda!!! Agora, todos os setores tinham que ser administrados por mim: fiscal, contábil, pessoal, além da administração do escritório, finanças e tudo mais. O que fiz? Tornei-me a sombra das pessoas que trabalhavam nesses setores, com leitura abrangente, etc. O maior problema era manter a equipe. Éramos cerca de 11 empregados, todos dependentes do escritório. Começamos a perder clientes por causa desse escândalo. De repente, nossos orçamentos foram reduzidos a um terço do que ganhávamos antes, mantendo as mesmas despesas.
Como manter a confiança dos clientes em mim? A maioria conhecia apenas meu marido. Houve um processo natural: quem se identificava com meu estilo permanecia, quem não, saía. Claro que o número de empregados foi reduzido, mas tomei o cuidado de alocar cada um em um local de trabalho recebendo mais do que eu poderia pagar.
Percebi que precisava aumentar minha educação, afinal, tinha apenas o ensino médio, e o futuro era incerto. Entrei para a faculdade nessa cidade do interior, e, surpreendentemente, conquistei o primeiro lugar... depois de vinte anos sem estudar... dei entrevistas e tudo. Claro que foi mais uma brincadeira do meu colega jornalista do que qualquer outra coisa. O que ninguém entendeu foi por que não escolhi Ciências Contábeis, mas sim Administração de Empresas. A resposta foi simples: eu queria ser a melhor contadora do mundo, e o curso de Administração me abriu este caminho. Saber administrar é uma bênção que poucos dominam. Planejar, organizar, coordenar e executar: isso sou eu.
Durante a faculdade, comecei a me identificar com o ensino. Percebi que o que fazia no escritório, sem nenhum conhecimento administrativo, era a maneira correta de fazer as coisas. A ideia de formar uma equipe onde as habilidades de cada um complementassem as lacunas do outro era correta. Contratar pessoas sem experiência e moldá-las à cultura da minha empresa era outra vantagem. Entendi que tinha um dom: o dom de ensinar. Era um prazer compartilhar tudo o que sabia. Nunca tive medo de alguém tomar meu lugar por saber mais do que eu. Na verdade, era isso que esperava de todos que trabalhavam comigo: que soubessem mais do que eu. Afinal, para que me serviriam? Acredito em dois lemas: ninguém pode roubar seu conhecimento e se você quer alguma coisa na vida, dê sempre o seu melhor.
Recebi o convite para ensinar na faculdade pelo meu professor de direito. Era com ele que mais discutia em sala de aula. Acredito que toda minha curiosidade e sinceridade tenham levado a esse convite. Fiquei um pouco decepcionada ao ensinar na área universitária: o salário era pouco convidativo e a maioria dos alunos queria apenas um diploma. Ensinar demanda tempo para aprender: aprender a lidar com os alunos, com os colegas de trabalho, com os interesses financeiros das instituições, com meu trabalho como contadora. Mas mesmo assim, queria ensinar.
Fiz uma seleção para ser professora no SENAC na área de educação a distância. Fui chamada. Nesse momento, decidi fechar o escritório por motivos pessoais e tentar viver na cidade grande. O SENAC foi uma verdadeira escola para mim. Meu temperamento agressivo, minha impaciência, minha sede de conhecimento, tudo foi renovado pelos caminhos traçados com tanto amor no SENAC. Mais do que uma instituição de ensino, era meu PARAÍSO, onde fiz minhas melhores amizades, convivi com alunos que queriam o que eu queria oferecer: conhecimento. Se não fosse pela instabilidade financeira que os professores horistas enfrentam, nunca teria saído de lá.
Estabilidade? Lembra-se do "concurso público"? Resolvi fazer, apenas para me sentir segura no SENAC. Foi uma jogada única na vida, cerca de 12.000 vagas, e claro que esta era minha oportunidade. Não queria ganhar muito, pois o que o SENAC me proporcionava era suficiente. Ironicamente, o SENAC mudou o foco da educação a distância e eu teria que dar aulas presenciais à noite. Ou seja, trabalhar mais de 8 horas por dia. Em algum momento eu falharia. Não seria uma boa profissional. Este tem sido meu maior desafio na área pública.
No terceiro dia de trabalho, saí de lá jurando que nunca mais voltaria. Sentia-me péssima. Era como um cego num quarto escuro. Não sabia nada. Minha maior descoberta foi saber que sabia assinar meu nome, pelo menos isso. Entrei em depressão. Adoeci. Mas decidi: DAR O MELHOR DE MIM, ser humilde, pedir ajuda aos colegas e sorrir todos os dias. Deus me deu o que muitos querem: um concurso público. Se tudo era novo, então era aprender do zero. Era começar de novo. Tive a sorte de estar cercada por colegas que já haviam passado pelo que eu estava passando e estavam dispostos a ensinar. Foi um ensinamento difícil. As pessoas olham para você e não acreditam que você não sabe nada sobre a área. Lembre-se: eram essas pessoas que iam aos bancos pagar minhas contas e até emitir meus cheques. Com mais de 50 anos de idade. Todos os clientes pensavam que eu era antiga na empresa e sabia de tudo. Muitas vezes eu repeti: "Ah, desculpe. Mas você sabe como é, novata sofre!" Me colocaram aqui para enfeitar a mesa e sorrir para vocês, mas digam-me qual é o seu problema que vou tentar ajudar. Alguns entendiam, outros saíam bufando. Fiz amigos e inimigos.
E agora, meu grande desafio é fazer meus colegas entenderem que já não sou tão novata assim e que minha sede de conhecimento não tem limites. Amo trabalhar e ser produtiva, e nunca quero parar de aprender e ensinar o pouco que sei.
Nasci motivada e morrerei motivada a ser SEMPRE FELIZ. O MELHOR LUGAR É ONDE ESTOU. FAÇO O QUE MAIS GOSTO E SEMPRE DAREI O MELHOR DE MIM.
Texto coloquial de autoria de Darlene Maciel, formada em Administração de Empresas, Empresária Contábil e Servidora Pública Federal.
Beija-flor
Queria com você estar, lado a lado e teu corpo tocar. E olhar nos olhos teus, procurando encontrar o que sem querer se perdeu.
Quem dera eu pudesse voar para sobrevoar teu lar e no teu destino entrar e lá contigo me encontrar.
Voar como um beija-flor. E de flor em flor nosso amor produzir o mel do desejo e mil sonhos espalhar a quem este poema ler.
E se em sonho pudesse te encontrar, meu corpo no teu iria apertar, cuidando para não beliscar já que desse sonho não quero acordar!
Como queria com você sonhar. E nesse sonho encontar um lugar só para nós. E dizer numa só voz : só com você quero ficar!
Em meus sonhos ficar bem juntinho de ti!
Autores: Darlene Maciel e Wilmar Abiz
sábado, 20 de julho de 2024
Tudo na mira
Uma prenda
Prenda para alguns é mulher de peão, mas aqui, para mim, é presente, compensação ou um agrado.
É de bom grado que uma prenda te ofereço, afinal, você é merecedor, meu amado!
E olha que amor! Te acordar com promessas de te levar para amar, por meio da imaginação poder se sentir na maior emoção.
Igual a um quadro, te vejo pulsante como fogo ardente, tal qual as chamas das labaredas.
Eu, eufórica com tanto fervor, me exibo como modelo de cinema onde cada passo é um clique.
Você, em pura emoção, olha com admiração a maravilha que Deus criou. Em seus lábios: 'Quanta perfeição!'
Pega, meu amor, esta prenda, pois com ela quero te prender, te enlaçar em meus caminhos e neles nos perdermos para nunca mais nos encontrarmos. Quanta perfeição!