No velho mundo, conheci o amor. Houve época em que nem se pensava em lá ir. Quem diria, uma paixão! E com ela ter os melhores momentos de uma nova, futura vida.
Assim, os dias iam passando sempre com novos amanheceres. Nem um dia foi igual. Em cidades cheias de histórias, eu me encantava ao seu lado com cada fato narrado. Sobre lembranças do passado, fomos construindo as nossas próprias aventuras. A cada passo dado no atrás, passos presentes se faziam a desenhar passos futuros.
Sobre pedras das muralhas de castelos e palácios, ouvíamos suas histórias, onde era ousado saber como puderam construir algo tão perfeito com tão poucos conhecimentos tecnológicos que hoje temos. Alguns castelos levaram anos para serem construídos, mas seus arquitetos estavam de parabéns. Na literatura, há narrativas sobre o período de grandes conhecimentos e descobertas, que pelas invasões puderam aumentar ainda mais o saber das arquiteturas estrangeiras.Mas creio que não sabemos, na verdade, seus CHA’s. Conhecimento, não temos. Suas habilidades, nós vemos. Suas atitudes são esboçadas nas histórias que nos foi permitido saber.
Assim, a cada dia, meu amor flutuava nas asas da imaginação. Uma hora, uma donzela em perigo, outra, uma rainha a imperar, e damas a bailar. Sonhar com uma época onde o que parecia puro romance é descobrir que o perigo sempre estava no ar. Por isso, a necessidade de muralhas intransponíveis.
Esta Eurásia é mesmo um berço de muitas histórias, palácios, castelos e muralhas, e ainda vou conhecer mais a fundo. Visitando cada país que a forma. Esta sede que preciso saciar só será possível bebendo o conhecimento com os olhos e ouvidos atentos a cada detalhe.Mas tudo será melhor com meu amor ao lado, sempre me narrando os fatos ali ocorridos. E como ele disse: O que não sabe, inventa!