domingo, 21 de julho de 2024

Honestidade merece ser divulgadda. Parabéns, Alessandra, garota da moto


Quinta-feira, ao estacionar meu carro, encostei no carro da frente. Desci e observei que não havia amassado nem riscado, então fui trabalhar. No trabalho, comentei o ocorrido com meus colegas, dizendo que caso tivesse danificado o carro, eu deixaria um bilhete com meu telefone para contato e assim resolveria o problema.

Ao final do expediente, me dirigi ao carro e já ao voltante observei um pequeno papel preso no limpador do para-brisa. Tratava-se de um bilhete com os seguintes dizeres:

"Estacionei a moto atrás do seu carro, infelizmente, o vento (muito forte) a derrubou na traseira e amassou um pouco. Sinto muito mesmo, mas não tive culpa. Nunca imaginei que fosse acontecer. A moto estava bem apoiada. Estou sem dinheiro no momento, mas se você quiser, posso dividir o prejuízo com você em suaves prestações. Fulana de Tal, celulares tais."

Ao ler este bilhete, fui olhar a traseira do carro e quase morri de rir. Era muita coincidência. Tal como eu faria, esta moça fez. Não liguei no mesmo dia para ela, apenas no dia seguinte. Os celulares são dela sim, que atendeu e explicou novamente o que havia acontecido. Disse que havia ligado apenas para agradecer e elogiar a sua honestidade; que não precisava se preocupar com o prejuízo, pois um amassado a mais ou a menos não teria nenhum problema para mim.

Fiquei a lembrar de uma história sobre uma criança que pegou um martelo e bateu no carro do pai dele. O pai, com raiva e sem pensar, bateu o martelo na mão da criança, que por conta disto teve a mão amputada. O carro foi consertado e quando a criança viu, falou ao pai: "Pai, o teu carro já está consertado, agora conserta a minha mão!"

Triste, não é? Então por que eu iria morrer por tal fato? Mais vale exaltar a atitude desta moça. E contar aqui o que aconteceu, pois são exemplos como estes que devemos também postar, tweetar, etc., para mostrar que há mais gente pensando em agir corretamente do que o contrário. Os fatos ruins é que são notícia, o mau atendimento é que causa uma ouvidoria, a violência é que dá ibope. Por isso, todos acham que o mal é maior que o bem.

Não me lembro qual delas foi, mas uma amiga um dia me disse que há mais bem no mundo do que mal. O problema é que o bem não causa comoção nem vira notícia. Concordo plenamente, mas espero que a partir de hoje quem ler este relato faça o mesmo que estou fazendo: divulgar o bem.



Autora:Darlene Maciel.



Ser mulher

Esta é minha homenagem às minhas colegas de trabalho pelo Dia da Mulher:


Ser mulher é ser como a Maria, valente;

Ser mulher é ser como a Fernanda, que chora e ri com os olhos sempre alegres;

Ser mulher é ser como a Didi, sempre sapeca;

Ser mulher é ser como a Sandra, sensível, delicada e forte ao mesmo tempo;

Ser mulher é ser como a Mila, um poço de candura;

Ser mulher é ser como a Ana, forte, briguenta, mas amiga ao extremo;

Ser mulher é ser como a Dani, linda, sensual e competente;

Ser mulher é ser como a Elisa, doce, meiga, segura e mãe;

Nós mulheres somos assim, nenhuma é igual à outra.

Cada uma com sua beleza.

Eu... eu sou mulher!

Parabéns a nós, mulheres.


Poema de minha autoria.

Minha história de vida

 


Outro dia passei por uma situação muito interessante. 
Ao perguntar a uma colega de trabalho se ela poderia revisar um e-mail que eu havia escrito para enviar ao departamento jurídico, ela virou-se para mim e disse: "Não acredito que eu precise corrigir uma redação sua, uma vez que você é blogueira, professora e contadora (técnica contábil)?"

Naquele momento, não entendi se ela estava me achando burra, admirada pelo meu pedido ou ironizando. Olhei nos olhos dela, respirei fundo e respondi: "Posso ser sincera? É que eu tinha quem fizesse isso por mim, minhas funcionárias."

Os questionamentos dela giravam em torno de ter aprendido tudo sozinha, com a bagagem que havia trazido há quinze anos, etc. O que foi dito além disso não tem tanta importância para mim quanto a pergunta inicial e o "aprendi tudo sozinha". Então, decidi escrever sobre isso: ensinar o que se sabe, como e por quê, usando uma linguagem coloquial e destacando o trabalho em equipe.. Mas será contando a minha história de vida.



Lembro que comecei a me interessar por contabilidade não quando fiz o curso Técnico em Contabilidade, mas sim quando decidimos abrir um escritório de contabilidade numa cidade do interior do Ceará. As pessoas que contratamos não queriam me ensinar nada. O que fiz? Tornei-me uma sombra delas. Ficava observando por cima do ombro, vendo-as trabalhar. Pouco tempo depois, já entendia o que eram débito e crédito, como funcionava o sistema contábil.

Decidi começar pelo setor pessoal, porque elas não tinham tanta experiência e o sistema não tratava dessa parte. Era tudo manual, ainda baseado na datilografia. Nunca havia feito um curso de informática, mas comprei um livro sobre o Excel porque precisava criar uma planilha que facilitasse o trabalho do setor. Desenvolvi uma planilha que integrava os dados da folha de pagamento e calculava o INSS a pagar e o FGTS. Era incrível. Logo depois, assinei uma revista de contabilidade para me manter sempre atualizada sobre as novidades na área. E assim, fui aprendendo tudo o que sei hoje sobre contabilidade.

Mas tínhamos um grande gargalo: a manutenção dos computadores. Todos precisavam estar em rede, e quando surgia um problema, por menor que fosse, tínhamos que esperar horas ou dias para alguém consertar. O que fiz? Tornei-me a sombra do técnico de informática. Aos poucos, fui entendendo como funcionava um ambiente de rede. Um amigo da área começou a prestar serviços de manutenção para nós, e como havia algumas máquinas, me ofereci para ajudar a agilizar o processo. Problema resolvido: agora eu já podia fazer a manutenção básica nos nossos aparelhos.

Um belo dia, fomos envolvidos em um grande escândalo contábil, meu marido entrou em depressão, e tive que assumir o escritório sozinha. Foi um Deus nos acuda!!! Agora, todos os setores tinham que ser administrados por mim: fiscal, contábil, pessoal, além da administração do escritório, finanças e tudo mais. O que fiz? Tornei-me a sombra das pessoas que trabalhavam nesses setores, com leitura abrangente, etc. O maior problema era manter a equipe. Éramos cerca de 11 empregados, todos dependentes do escritório. Começamos a perder clientes por causa desse escândalo. De repente, nossos orçamentos foram reduzidos a um terço do que ganhávamos antes, mantendo as mesmas despesas.

Como manter a confiança dos clientes em mim? A maioria conhecia apenas meu marido. Houve um processo natural: quem se identificava com meu estilo permanecia, quem não, saía. Claro que o número de empregados foi reduzido, mas tomei o cuidado de alocar cada um em um local de trabalho recebendo mais do que eu poderia pagar.

Percebi que precisava aumentar minha educação, afinal, tinha apenas o ensino médio, e o futuro era incerto. Entrei para a faculdade nessa cidade do interior, e, surpreendentemente, conquistei o primeiro lugar... depois de vinte anos sem estudar... dei entrevistas e tudo. Claro que foi mais uma brincadeira do meu colega jornalista do que qualquer outra coisa. O que ninguém entendeu foi por que não escolhi Ciências Contábeis, mas sim Administração de Empresas. A resposta foi simples: eu queria ser a melhor contadora do mundo, e o curso de Administração me abriu este caminho. Saber administrar é uma bênção que poucos dominam. Planejar, organizar, coordenar e executar: isso sou eu.




Durante a faculdade, comecei a me identificar com o ensino. Percebi que o que fazia no escritório, sem nenhum conhecimento administrativo, era a maneira correta de fazer as coisas. A ideia de formar uma equipe onde as habilidades de cada um complementassem as lacunas do outro era correta. Contratar pessoas sem experiência e moldá-las à cultura da minha empresa era outra vantagem. Entendi que tinha um dom: o dom de ensinar. Era um prazer compartilhar tudo o que sabia. Nunca tive medo de alguém tomar meu lugar por saber mais do que eu. Na verdade, era isso que esperava de todos que trabalhavam comigo: que soubessem mais do que eu. Afinal, para que me serviriam? Acredito em dois lemas: ninguém pode roubar seu conhecimento e se você quer alguma coisa na vida, dê sempre o seu melhor.

Recebi o convite para ensinar na faculdade pelo meu professor de direito. Era com ele que mais discutia em sala de aula. Acredito que toda minha curiosidade e sinceridade tenham levado a esse convite. Fiquei um pouco decepcionada ao ensinar na área universitária: o salário era pouco convidativo e a maioria dos alunos queria apenas um diploma. Ensinar demanda tempo para aprender: aprender a lidar com os alunos, com os colegas de trabalho, com os interesses financeiros das instituições, com meu trabalho como contadora. Mas mesmo assim, queria ensinar.



A faculdade me proporcionou um grande desafio: o EAD (Ensino a Distância). Estava formando professores para atuar nessa área e não pensei duas vezes quando recebi o convite para fazer uma especialização em Metodologia do Ensino a Distância, com 50% financiado pela instituição. Minha filha mais velha ficou indignada com minha indecisão. Até hoje lembro de suas palavras: "Mãe, mal terminou a especialização em Contabilidade e Planejamento Tributário e já vai fazer outra, agora em educação a distância? Não faça isso, é perda de tempo..." Amei o curso. Valeu cada momento. E o que fiz?

Fiz uma seleção para ser professora no SENAC na área de educação a distância. Fui chamada. Nesse momento, decidi fechar o escritório por motivos pessoais e tentar viver na cidade grande. O SENAC foi uma verdadeira escola para mim. Meu temperamento agressivo, minha impaciência, minha sede de conhecimento, tudo foi renovado pelos caminhos traçados com tanto amor no SENAC. Mais do que uma instituição de ensino, era meu PARAÍSO, onde fiz minhas melhores amizades, convivi com alunos que queriam o que eu queria oferecer: conhecimento. Se não fosse pela instabilidade financeira que os professores horistas enfrentam, nunca teria saído de lá.

Estabilidade? Lembra-se do "concurso público"? Resolvi fazer, apenas para me sentir segura no SENAC. Foi uma jogada única na vida, cerca de 12.000 vagas, e claro que esta era minha oportunidade. Não queria ganhar muito, pois o que o SENAC me proporcionava era suficiente. Ironicamente, o SENAC mudou o foco da educação a distância e eu teria que dar aulas presenciais à noite. Ou seja, trabalhar mais de 8 horas por dia. Em algum momento eu falharia. Não seria uma boa profissional. Este tem sido meu maior desafio na área pública.




No terceiro dia de trabalho, saí de lá jurando que nunca mais voltaria. Sentia-me péssima. Era como um cego num quarto escuro. Não sabia nada. Minha maior descoberta foi saber que sabia assinar meu nome, pelo menos isso. Entrei em depressão. Adoeci. Mas decidi: DAR O MELHOR DE MIM, ser humilde, pedir ajuda aos colegas e sorrir todos os dias. Deus me deu o que muitos querem: um concurso público. Se tudo era novo, então era aprender do zero. Era começar de novo. Tive a sorte de estar cercada por colegas que já haviam passado pelo que eu estava passando e estavam dispostos a ensinar. Foi um ensinamento difícil. As pessoas olham para você e não acreditam que você não sabe nada sobre a área. Lembre-se: eram essas pessoas que iam aos bancos pagar minhas contas e até emitir meus cheques. Com mais de 50 anos de idade. Todos os clientes pensavam que eu era antiga na empresa e sabia de tudo. Muitas vezes eu repeti: "Ah, desculpe. Mas você sabe como é, novata sofre!" Me colocaram aqui para enfeitar a mesa e sorrir para vocês, mas digam-me qual é o seu problema que vou tentar ajudar. Alguns entendiam, outros saíam bufando. Fiz amigos e inimigos.

E agora, meu grande desafio é fazer meus colegas entenderem que já não sou tão novata assim e que minha sede de conhecimento não tem limites. Amo trabalhar e ser produtiva, e nunca quero parar de aprender e ensinar o pouco que sei.

Nasci motivada e morrerei motivada a ser SEMPRE FELIZ. O MELHOR LUGAR É ONDE ESTOU. FAÇO O QUE MAIS GOSTO E SEMPRE DAREI O MELHOR DE MIM.


Texto coloquial de autoria de Darlene Maciel, formada em Administração de Empresas, Empresária Contábil e Servidora Pública Federal.

Beija-flor


Queria com você estar, lado a lado e teu corpo tocar. E olhar nos olhos teus, procurando encontrar o que sem querer se perdeu.  

Quem dera eu pudesse voar para sobrevoar teu lar e no teu destino entrar e lá contigo me encontrar.

Voar como um beija-flor. E de flor em flor nosso amor produzir o mel do desejo e mil sonhos espalhar a quem este poema ler.

E se em sonho pudesse te encontrar, meu corpo no teu iria apertar, cuidando para não beliscar já que desse sonho não quero acordar!

Como queria com você sonhar. E nesse sonho encontar um lugar só para nós. E dizer numa só voz : só  com você quero ficar!

Em meus sonhos ficar bem juntinho de ti!

Autores: Darlene Maciel e Wilmar Abiz

sábado, 20 de julho de 2024

Tudo na mira

 



Hoje, por onde ando, busco um tema para escrever. Tudo está na minha mira. Com um alvo a desejar. Mas para atirar é necessário que haja um sentido, um motivo, um para quem.

A foto parece sugerir violência? Não se preocupe, a violência está presente em nossas vidas de forma irreversível. Somos violentados todos os dias e de formas diferentes. Por isso, é preciso estar sempre alerta.

Quando saio para caminhar, mira nas possibilidades de um assalto, de uma abordagem vulgar, no medo diário de não voltar. No prazer de caminhar.

Quando vou trabalhar, miro no cliente que pode ser agressivo, que vem de mau humor para ser atendido, que quer impor um direito acima do meu. No prazer de trabalhar.

No trânsito, miro no carro ao lado, na moto com garupa, no sinal vermelho, na ultrapassagem forçada, no freio. No prazer de trafegar.

Na rua, a poucos passos do trabalho, miro no flanelinha, no motoqueiro, no ciclista, no vigia da rua. Miro a porta e entro. No prazer de chegar.

Com os colegas de trabalho, miro na qualidade, na amizade, nos desafios, nos desvios de conduta, no longo e prazeroso dia de trabalho. No prazer de trabalhar.

No convívio com a família, miro na alegria, no prazer de estar junto, na união, nos filhos, nos netos, nos genros e nas noras. Miro na oração de proteção: "contra todos os males, amém". Acerto o alvo quando vejo amor na forma de um buraco do alvo atingido. No prazer de consolidar.

Assim, em nossas mãos temos uma arma para mirar. O alvo a acertar será aquele que desejarmos. Aponte-se, posicione-se, mire, atire e acerte a sua vida de forma a nunca errar.


Uma prenda


Prenda para alguns é mulher de peão, mas aqui, para mim, é presente, compensação ou um agrado.

É de bom grado que uma prenda te ofereço, afinal, você é merecedor, meu amado!

E olha que amor! Te acordar com promessas de te levar para amar, por meio da imaginação poder se sentir na maior emoção.

Igual a um quadro, te vejo pulsante como fogo ardente, tal qual as chamas das labaredas.

Eu, eufórica com tanto fervor, me exibo como modelo de cinema onde cada passo é um clique.

Você, em pura emoção, olha com admiração a maravilha que Deus criou. Em seus lábios: 'Quanta perfeição!'

Pega, meu amor, esta prenda, pois com ela quero te prender, te enlaçar em meus caminhos e neles nos perdermos para nunca mais nos encontrarmos. Quanta perfeição!




Acordar


 Adoro acordar ao seu lado. Ser meu Sol mais acalorado que apesar de forte faz apenas estremecer todo o meu lado imaginado.

Abrir os olhos e te ver olhando para mim, me deixa envaidecida que nem um cupido que se orgulha dos das flechas disparadas nos corações apaixonados.

Sentir teu corpo junto ao meu, acende a chama mais efervescente cujo suor parece agua a benzer todo o meu estupor.

Com idas e vindas, ora lentas, ora rápidas, vamos cavalgando no nosso desejo igual ao lampejo de um raio ao brilhar lá longe.

Depois cansados, nos beijamos já latentes de tanto amor cujo abraço finaliza os amantes adormecidos.

"Apenas mais um pouquinho" vamos nos espreguiçando lado a lado e num sorriso mais maroto se diz: - Bom dia, meu amor!

quinta-feira, 18 de julho de 2024

Café da manhã


O dia raiou com um sol maravilhoso que nos convida a embarcar na viagem da vida com mais força e determinação. Cada raio de sol cria uma harmonia perfeita para sentarmos à mesa e nos deliciarmos com o café matinal.

Nosso café, momento mágico em que fazemos o nosso desjejum juntos. Mesa posta com muito capricho: café, frutas, ovos; e nós dois à mesa, um de frente para o outro, teu pé em cima do meu, debaixo da mesa, acariciando, dizendo: Obrigado, meu amor!



Assim foram os nossos 60 dias juntos. Agora, não vou dizer que estou triste, mas sim saudosa, pois à mesa só estou eu e nossas lembranças. Do levantar da xícara, olhos nos olhos; do pegar das mãos; das carícias nos pés, do guardar das louças. Que doces lembranças!

Na rotina do dia a dia vamos em frente de peito aberto, cientes de quem somos e de porque estamos aqui. Nosso amor segue firme, na espera do momento em que finalmente ficaremos juntos. Até breve, meu amor.

segunda-feira, 15 de julho de 2024

Vou sentar ali


Vou ali sentar para todo o meu amor relatar. Sento com o caderno na mão. Olho a página em branco e nela vou escrevendo, pois preciso tudo revelar.

Revelar para o mundo que o amor é possível para quem já não é fugaz. Para qualquer idade, e na nossa idade há senso de urgência. O amanhã é incerto, então eu vou te mostrar como amar é incrível.

Mostrar que o amor existe sem idade  ou fronteiras. Pode ser presencial ou a distância. Mas não vale amor platônico, tem que ser real. Por isso quero apontar! 

Apontar  cada motivo que me levou a amar você. Sua voz forte e musical logo me chamou a atenção. Sua sensibilidade, onde sentimentos se  tornam palavras. Sua experiência de vida com o amor foi o que mais me chamou a atenção. Então, preciso demonstrar o meu amor.

Demonstrar os sentimentos puros que nos levam a caminhar na mesma direção. Ambos queremos compartilhar os melhores momentos para criar uma nova história de amor. Viver com intensidade cada momento sem medo do futuro. Acordar juntos com um sorriso nos lábios e olhos cheios de compaixão.

Tudo que queremos é ensinar aos jovens que para amar é preciso eternamente namorar. Respeitar a quem se ama. Elogiar sempre e se for preciso fale com carinho do que não gostou. Assim, tem sido nossos dias juntos. 

Todos os dias dizemos: Bom dia, Vida! Enviamos vídeos de amor, flores virtuais, rimos de nós mesmos e quando não concordamos vale até um sorriso nos lábios e um "eu não mereço isso".

Vem! Vem amar, também!

domingo, 14 de julho de 2024

Meu amor vai embora


Meu amor vai embora. A saudade bate a porta; mesmo com ela ainda aberta. Mas quando fechar quantas lembranças vou lembrar! 

As lembranças aqui estão em meu peito apaixonado, palpitando com as alegrias vividas nestes dias de convivência surpreendentes.

Para quem viveu nuvens sombrias, está ao lado dele me mostra o quanto é belo o Sol, a Lua e o Mar, trio da nossa história.

Mar, este, que agora nos separa, mas como não gostar dele?  Já que foi nele que tudo começou! Sobre  as areias da praia nos abraçamos e o luar nos envolveu com sua doce escuridão da noite e nos permitiu conhecer o que os amantes adoram, se envolver.

E o Sol que em nossos caminhos nos aquecia enquanto conversávamos  abraçados, admirando tudo que víamos. Risos e beijos nos acompanhavam a cada quilometro percorrido. Da distância nem tínhamos noção até que a lua víamos e assim sabíamos é hora de ir se recolher.

Acordar ao seu lado, me mostra o sorriso do viver, da beleza em olhar para o lado e abraçar seu corpo quente e dele se deliciar, fechando os olhos outra vez ...

Mas como vivemos separados pelo Mar, agora ele, nele, vai navegar. Não tem problema, não, pois saberemos que em breve, quem vai velejar nele serei  eu para meu amor encontrar!

Vai, meu amor, saiba que vou te acompanhar em coração, corpo e alma. 

domingo, 7 de julho de 2024

Adoecimento


O que é adoecer? É se remoer de tristeza? Ou quem sabe esmorecer de saudades, ou mesmo enlouquecer de raiva?

A doença muitas vezes é rasteira, deslizante como uma cobra. Ela está bem perto de você, esperando avançar para o seu território, daí vem o bote certeiro e você se vê abatido sem acreditar como isso aconteceu!

Adoecer é negar. Negar que está doente. Que não pegou nada. Que tem o corpo são. Não, eu não posso adoecer. Tudo depende de mim. Você adoece e a vida continua. Nada para. Ninguém vem saber como você está.

Mas se percebe estranho, como se vivesse em dormência, ou acelerado. Sua cabeça tem mil pensamentos, ou simplesmente olha o vago como se lá estivesse a resposta. Quem te vê triste pensa que há uma dor, ou te vê rindo e não percebe o nervoso da alma.



De repente qualquer barulho mais alto te assusta, te tira do centro. E você ri de si mesma, pensando que é apenas um susto. Não vê o vulto se aproximando, te cobrindo com a escuridão. Tua paz não existe, a carência é teu pranto, o mundo fica feio.

Se descobre doente, mas que doença é essa? Física ou mental? Neste momento tudo se complica, pois a física todos veem. Acreditam que você está doente. Mas a mental, essa ninguém crê, só quem a teve. Te chamam de doida, esquizofrênica, descontrolada e fingida. Afinal, isso não existe! Só para faltar ao trabalho.

Ou você se sabota dizendo que não está doente, já que psicólogo e psiquiatra são coisas de doido e você não é doido. Assim, a doença vai te possuindo até o dia que você tem um esgotamento nervoso e vai parar no hospital.

Por Deus! Me ajude a avivar na memória as decisões que me trouxeram aqui. Sim, vivi por um ano e meio assim, apática para a vida. Voltar ao emprego nem pensar. Ele quem disparou o gatilho. Me negou viver novamente. Até que com muita ajuda da psicologia e da psiquiatria, este ciclo está se fechando. Mas dizem que nunca ficamos 100%, pois que venham os 99%, eu aceito.

A despedida

Imaculada concepção relato sobre Maria, mãe de Jesus.

Virgem não sou, mas pura de coração...sim. E com pureza digo o quanto me senti acolhida por todos.

Como foi difícil entender que ainda preciso de tempo. Mas tempo na Caixa vale ouro e  por este dilema, saio.

A vocês o meu obrigada. queria poder ajudar para esta agência se mostrar, tal qual o Sol em plena manhã. 

Beleza maior não há, Assim são vocês para mim, cada vez que ajuda recebi.

Mas  como o Sol se poe todos os dias, hoje me recolho para ser acolhida  por outros que com certeza serão tão belos quanto vocês.



quarta-feira, 3 de julho de 2024

Como gosto


Como gosto de te olhar! Fico a te fitar como um pai observa seu filho no berçário. Não há amor maior do que este expresso em seu olhar.

Como gosto de tocar! Com as pontas dos meus dedos, acaricio seus braços e seu rosto, admirando a perfeição que Deus criou. Não há beleza maior.

Como gosto de abraçar! Seus braços fortes me embalam como uma criança na segurança dos braços de sua mãe. Ah, como me sinto protegida!

Como gosto de te beijar! Tua boca se encaixa na minha como se o ar viesse de um único lugar e separar parecesse inexistir.


Como gosto de te cheirar! Teu cheiro me convida a dançar, uma dança cujos passos só nós sabemos: um para cá, outro para lá.

Cada um dos meus gostos e os teus são únicos, assim como os sentimentos cuja medida não se pode mensurar, apenas sentir. Eu gosto do teu gosto.