quinta-feira, 19 de junho de 2025

Ah, o amor!


Ah, o amor!
Mente ao dizer que não quer,  
ao fingir repulsa,  
por medo de errar,  
só pra esconder  
que o que mais deseja  
é amar.

Ah, o amor!  
Sofre por feridas mal curadas,  
pela dor do partir,  
por desejar o proibido,  
por não saber  
o que sentir.

Ah, o amor!
Chora pela despedida,  
pelas mágoas sentidas,  
pelo doce do sorriso,  
por saber  
que é amor, de fato.

Ah, o amor! 
Ama — e se esquece de tudo  
quando se permite de novo:

amar sem remorsos,  
amar sem receios,  
amar sem dor,  
amar sem mentir...

Ah, o amor!

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