Mente ao dizer que não quer,
ao fingir repulsa,
por medo de errar,
só pra esconder
que o que mais deseja
é amar.
Ah, o amor!
Sofre por feridas mal curadas,
pela dor do partir,
por desejar o proibido,
por não saber
o que sentir.
Ah, o amor!
Chora pela despedida,
pelas mágoas sentidas,
pelo doce do sorriso,
por saber
que é amor, de fato.
Ah, o amor!
Ama — e se esquece de tudo
quando se permite de novo:
amar sem remorsos,
amar sem receios,
amar sem dor,
amar sem mentir...
Ah, o amor!
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