sexta-feira, 16 de agosto de 2024

Da janela



Da janela te vi,  
Um arrepio senti,  
Minha pele toda eriçada,
Logo percebi alegria em te ver.  
Cabelos brancos, corpo alto e elegante,  
Sorriso largo, uma beleza assim nunca vi.

Caminhas a passos largos em direção à minha casa.  
Olha quanta pretensão!  
Por que haveria de aqui vir?

Logo ouço a campainha tocar, corro rápido para saber se era você.  
Oh, que surpresa! Não era você.  
Para a janela já me volto. Oh! Perdi você de vista.  
Baixei os olhos e chorei, e um arrepio de novo senti.

Deve ser febre infantil, pois doente não estou, não.  
Mas que dói de montão querer te ver e não te ter.




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