domingo, 10 de julho de 2022

Saudades são três silabas

 Saudades são três silabas, mas que causa grandes emoções.

Saudades de um grande amor. Quem nunca chorou por amor?

Saudades de um filho; que mora longe; que já se foi, que te abandonou. Que mãe nunca chorou?

Saudades de um amigo; que na infância eram inseparáveis e o tempo afastou.

Saudades das brincadeira de criança, da grande roda, do esconde-esconde.

Saudades da saudade que não se sente!

Apesar de pequena, grandes sentimentos, lembranças boas e ruins, alegres e tristes.

Saudades quem nunca sentiu?

Não feche os olhos


Não feche os olhos, pois a dor virá aos teus.

Lembro de gente pequena tão linda; igual a uma boneca.

Corre daqui, corre de lá, muitos risos e brincadeiras

Não, não feche os olhos. Sua alegria nos enche de amor e paz.

Ainda há muito a questionar.

Não feche os olhos senão tudo será passado e o agora só lágrimas a rolar.

Todos em família Feliz Ano Novo

Estava eu a olhar o Facebook, Instagram

e me deu uma tristeza. Passei o ano longe da família. Hoje é difícil reunir todos, afinal, cada uma mora em um lugar ou País diferente. Olhando as fotos, os sorrisos. Cada um com semblantes diferentes mas felizes. 

Há quem diga que é uma falsa realidade. Claro que sei bem que em família nem tudo são flores. Entretanto os laços são fortes. Criações que veem da infância, amizades de colégios, faculdades e vão sendo incluídos como "família". 

A nora e o genro que entrou na família, aquele amigo que desde a infância está lá com você ou seu filho, e tantos outros agregados que queremos ter por perto.

E nós, o casal, sentados na frente da casa a ver os carros passarem, transeuntes a circularem em ritmo frenético. Risos altos. Cadê vocês? Seus risos, suas brincadeiras, a cervejinha, o Peru que todo ano é motivo de piada. Fecha as pernas, não deixa queimar, não pode ser pequeno, e risos por tudo isso.

No entanto, esta ano teve um novo participante "A Covid" e  "A Gripe. Enquanto uns estavam em seus lares com Covid, uma disse que ia nem que fosse a pé para não ficar isolada. Daí para um hospital foi um susto. Tensão até as nove horas, a incerteza do que aconteceria, de como chegar em pouco tempo de avião em plena virada do ano. 

Lagrimas teimavam em vir, depois a calma, está tudo em paz. Mas é os risos? Os abraços? As histórias? Não, nada. Devia eu estar triste? Afinal, nada de hospitalização, todos bem, porém isolados. Uns por doença, outros pela distância. Mas bem, então, sim tenho que agradecer, mesmo triste, é um sentimento que não mudou. Feliz por um lado, triste pelo outro. Saúde, Amor e Paz foi o que mais desejei neste ano que findou e que começa.

Feliz Ano Novo

Cadê voce?




Eu sinto medo 

Medo de olhar e não te ver

Medo de não dizer "Eu sinto muito"


Eu me faço perguntas

Perguntas do porquê

Perguntas de para onde

Perguntas de quando?


Mas quero saber 

Saber porque não te vi

Saber porque não me importei

Saber cadê você?



segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

2021 uma caixinha de surpresas




Todo inicio de ano fazemos tudo igual e neste foi um igual diferente. Se antes nos reuníamos mais com os amigos neste ficamos reunidos mais com a família. Se na praia tinha queima de fogos neste os fogos foram de quem optou por comprar individualmente e mesmo assim o cenário foi lindo. Pular as três ondinhas ficou para depois. Os abraços que antes eram muitos, dados a quem tivesse por perto, tivemos que nos contentar com quem estava ao nosso lado, com likes, com mensagens, o virtual é o mais seguro.

Sair de férias neste início do ano complicou pois não se pode ir a qualquer lugar. Muita gente na beira-mar gera aflição, temos medo do invisível. Shopping em momentos de menor fluxo é mais seguro, porem tão imprevisível quanto uma multidão. Pontos turísticos, nem pensar.



Trabalhar com atendimento direto ao publico, outro fator de preocupação. Metas desencadeiam o stress e pode agravar a doença que paira no ar.




Caminhar, correr ou fazer qualquer esporte é possível, só devemos ter cuidado em desinfetar os aparelhos, usar a mascara se tiver gente por perto.

Visitar amigos, melhor esperar mais para isso.







Sim, 2020 deixou boas lembranças e dores para alguns. 2021, ainda uma caixinha de surpresas.

Mesmo assim, que 2021 encontre a renovação, a reflexão, o amor, a compaixão, a caridade.

Feliz 2021!!!



 

terça-feira, 29 de dezembro de 2020

Momentos felizes

 A vida é assim, tem hora que estamos felizes, tem hora que estamos tristes. Um ciclo normal da vida.

Mas todos os dias busco um motivo para ser feliz. Para agradecer o que me foi dado até aqui e o que me será dado no futuro.

Gosto de caminhar, e pensar. De correr e ouvir música. Gosto de olhar a natureza com toda a sua beleza.

Gosto de pensar nos filhos, netos, irmãos, irmãs, mãe, enfim em todas as pessoas que eu chamo de família. Ai, que gostoso dizer Minha família. Sermos parte de um todo. Brigar e depois abraçar e dizer "Eu te amo", "Me desculpa".

As risadas mais gostosas que damos com quem amamos são impagáveis.

Correr e brincar com os netos, nos deixa sermos crianças novamente. Gente! Que saudades, louca. Do sorriso mais sapeca, do olhar mais vivaz, da inteligência sábia que cada criança tem.

domingo, 25 de outubro de 2020

Todo dia.


 
Todo dia, acordo, trabalho, durmo
Acordo cedo, abro o olho, vejo o mundo
Levando rápido, depressa me visto, saio e corro
Todo dia, me desafio em ponto de fio
Um metro a mais, um minuto a mais, um sopro de frio
O rosto a suar, coração a pulsar, olhos no cio.
 
Agora, trabalhar, metas a batalhar
O dia passa a correr, nem lembra meu ritmo.
Quando vejo, sem cansaço ou suor o dia já terminou.
 
Agora, me viro pra ti.
Te vejo sentado ao sofá, teclado ao colo e mouse na mão.
Um mundo a desbravar de coisas significantes ou em contramão
Te cruzo o olhar a sorrir
Te vejo feliz murmurar:
Agora, vamos dormir.

domingo, 18 de outubro de 2020

Olhos nos olhos

 



Olho em teus olhos, vejo um mundo bem antigo

Teu semblante rejuvenescido,

Teu sorriso mais bonito, da tua boca carnuda, de um sorriso envaidecido.

Tão distante e tão próximo, passado e futuro.

Vejo meu mundo já passado com você aqui presente.

Olhos nos olhos, tanto amor, tanto carinho.

Desço no olhar te vejo jovem, subo no olhar te vejo velho.

Para mim, nada mudou, apenas se transformou de um jovem bem bonito para um amor já bem maduro.



domingo, 29 de dezembro de 2019

Se der branco...


Estava eu, como professora, em sala de aula cujo tema era Abertura de Empresas. Tudo ia muito bem até que em certo momento uma aluna questionou sobre como se constituía, etc...

Gente! Não era a primeira vez que dei aula sobre o assunto, porem foi como se eu estivesse ouvindo pela primeira vez tal palavra. Lembro que aleguei não ter certeza e fiz afirmações contrárias a forma de constituição. Deu branco. 

A aula rolou normalmente e durante o intervalo um aluno se aproximou e me disse: - Professora a senhora se equivocou...isso mesmo, ele não disse "a senhora errou" ou "que eu não sabia". Muito atenta ouvi suas explicações e de repente senti uma vergonha tremenda pela boubagem que eu havia dito anteriormente, tudo voltou em minha mente. E agora, o que fazer?

Tomei meu cafezinho, que eu adoro, conversei com alguns alunos e voltamos para a sala.

A primeira atitude minha, ao iniciar a aula, foi chamar o aluno e pedir que ele falasse sobre o que havíamos conversado, ele muito prontamente veio a frente e falou sobre a Lei das Cooperativas e deu uma aula sobre o assunto. 

Apos sua fala, olhei para meus alunos e pedi desculpas por não ter tido a humildade de apenas dizer "eu não me lembro, deu branco, eu não sei". Aproveitei este episódio para dizer que nunca devemos nos calar quando tivermos certeza de algo, mesmo que quem esteja afirmando seja seu professor!

Depois disto, decidi que estava na hora de repensar sobre dar aulas. Por mais que eu ame ensinar, tenho de reconhecer que minha memoria, as vezes, me faz passar alguns vexames como este. 

Leio muito porem o estresse já me fez esquecer palavras durante palestras, esquecer leituras que precisavam ser citadas, esquecer conhecimentos como o citado acima. E quem vai crer em alguém com tais problemas?

Apesar do episódio, do repensar, tenho um lema comigo que é: Desistir Nunca!

Ao subir num palco, ou ao entrar em sala de aula pode ter certeza que a primeira conversa é: Me desculpem, tenho problemas de memoria e posso esquecer algo e vocês, por favor, me ajudem.

Afinal, eu amo ensinar o que aprendi e ensinando continuo aprendendo. Parar? Jamais!

Se Der Branco, me ajudem!!!

sábado, 16 de novembro de 2019

Eu vou voar

Sim! Eu quero voar!
Da vida quero provar,
Que um dia quis fincar
Meus medos, meus prezar.


Hoje! Eu quero voar!
Pelo mar das ilusões,
Pelas estradas do pensar,
Por todo lugar eu hei de chegar,
Sim! Eu quero voar!

E não adianta dizer: cadê a idade?
Pois eu vou voar.
Sem me preocupar com a felicidade.

 
Sei que ela vai troar
Pelos caminhos que povoar
Sim! Eu quero voar!

Vai ser com você,
Vai ser sem você,
Mas eu vou voar,
Cabe a você me assuntar
Sem mesmo me questionar
Porque eu vou voar
Só sei que vou embarcar
Neste mar de mais alar
Sim, eu vou, eu vou voar.




domingo, 4 de agosto de 2019

Olha a Câmera ali!


Era Carnaval, como todos os anos os amigos iam para nossa casa. A tarde, saíamos para o Carnaval de Rua. Numa dessas saídas meu marido e seus amigos viram uma stand pequena de vendas vazia, e algumas latas de espuma vazias no chão. Imediatamente eles pegaram essas latas, entraram na stand e começaram a gritar uma latinha por um R$1,00.







Essas latas de espuma custavam naquela época R$3,00 a R$5,00. Então veio o primeiro cliente, segundos depois voltou e recebeu o dinheiro de volta apos muito risos juntos. Até que em um certo momento, chegou uma criança e comprou mais uma latinha. Na hora os meninos ficaram em dúvida, mas agiram da mesmo forma: olha a lata é R$1,00 real, você quer? O menino com um sorriso largo disse sim. Alguns minutos depois chegou seu pai, um cara fortão, alto,com cara de mau. E já foi dizendo: que porra é essa, vocês venderam uma lata vazia para meu filho! Os meninos então disseram, mas é o preço da lata. O pai, nem observou que todos estavam sorrindo com cara de brincadeira, e foi logo pulando a stand e metendo a porrada neles. 







Neste momento um colega dos meninos, gritou: é pegadinha do Faustão! Olhe a câmera ali! E apontou para cima do prédio atrás dele. O pai do menino olhou para cima e sorrindo disse: mas vocês..e abraçou a todos e foi embora. Acreditando piamente que estava participando do programa do FAUSTÃO. E os meninos ficaram rindo sem se conterem por terem escapado da porrada, graças a geniosidade do amigo.


sábado, 3 de agosto de 2019

Escrever para quê

Escrever, por quê?
Para expressar algo a ver?
Para pensar no que fazer?
Escrever para viver!
Sim, na escrita me demonstro
Me exponho com medos e anseios
Visualizo meus sonhos e minhas metas
Nele está você, está ele, estão vocês.
Estou eu no centro do meio seio
Cheia de questões,
sem respostas certas
Para aonde vai o meu caminho
Para aonde vai o meu anseio
Para aonde vai você?
Para perto de mim?
Para longe, para aonde?
Escrever para mim

domingo, 21 de julho de 2019

Eu nunca te vi em pé!

Histórias e estorias existem em nossas vidas. Umas são verdadeiras outras são brincadeiras. Pensando nisso me lembrei de uma história muito engraçada que aconteceu comigo. 



Já trabalhava neste empresa há pelo menos dois anos e sempre que precisei conversar com meu supervisor ele estava sentado. Eram conversas animadas sobre propósitos de lançamento de novos cursos. Eu nunca o tinha visto em pé. Não se admire, a empresa era de médio porte e nem sempre encontrávamos com nossos superiores nos corredores, até porque o nosso nada tinha a ver com o deles.



Bem, estava eu na entrada do prédio, dentro do salão de espera a conversar com minha colegas, quando vejo meu supervisor entrar. Estranhei ele vir mancando, puxando pela perna. Eu como sempre, muito espontaneamente, gritei: Menino o que foi isso? O que aconteceu com você que esta mancando? Todos me olharam na hora. Eu não entendi nada. Ai, veio a resposta: Darlene, nasci assim! ... 


Olha se tivesse um buraco na minha frente teria entrado nele, mas a besteira já tinha sido dito, então, com a minha maneira sincera de ser, respondi: também, eu nunca te vi andando como eu ia saber! E dei uma risada gostosa e o abracei com um pedido de desculpas. 


Esta é uma das minhas "perolas" que eu coleciono ao longo da minha vida.