Quem inventou o tempo, que se conta em segundos, minutos, horas, dias, meses e anos? Fico me indagando, em puro espanto, como pode tanta imaginação! Em um momento, há um mundo a seus pés, e, de repente, há pouco tempo. Ah, o Tempo! Senhor de nossas horas. Antes jovem, hoje não mais. Ao olhar para o tempo passado, percebe-se que muito se viveu. E agora?
O que diria o jovem do passado a esta aqui, no presente? Será que ele ouviria e acreditaria que o tempo voa, que é precioso e não se pode perder tempo? Entenderia que a vida é curta? Que o belo pode ser feio aos olhos de quem vê o tempo passar?
Assim, ouço minhas dúvidas sobre o que faremos no tempo que nos resta. Somos um óvulo, um feto, uma criança, um adolescente, um adulto e, depois, um velho. Então, o tempo acaba. Agora sou uma idosa na hora em que me vejo no espelho, mas minha cabeça é adolescente neste tempo presente. Jamais serei ausente, pois, neste tempo, tudo acontece sem pressa.
Cada neto que nasce alegria me dá, pois com eles poderei brincar igual a uma criança. Assim, serão meus dias daqui em diante: sem pressa, sem dores, mas com amores presentes na minha vida prazerosa.
Autora: Darlene Maciel
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