Me espreguiço como um gato. Minhas pernas vou esticar, meus braços levantar, todo o meu corpo quero alongar, me preparar para o sono me embalar.
Agora já posso dormir, fechar os olhos e... olha que curioso, no quarto quero dormir, mas também escrever. Narrar a nossa história. Pego o lápis e rabisco algumas frases de amor, mas os olhos pesados não me permitem continuar. Melhor eu me deitar.
Na cama, penso em você. Quero sonhar com meu amor, mas no sonho não mandamos. É melhor imaginar. Fecho os olhos para te ver. Sinto até o teu cheiro; quem diria? Oh, meu querer!
Vou me acomodando na cama. Viro para o lado, puxo o travesseiro, coloco um no pescoço e me agarro ao outro, acreditando que é você!
Olho pela janela, vejo a lua brilhar, o céu azul-negro e muitas estrelas a brilhar. Penso: onde você está?
Apago a luz para dormir. Agora, só penso em descansar. O espreguiçar já não foi necessário, pois meu corpo pede cama. Uma gostosa sonolência me envolve, quase como se eu sentisse teu abraço me mimando. Que saudades de você, meu amor!
No quarto, agora escuro, o sono vence, e durmo com um sorriso nos lábios e a certeza de que amanhã te terei em meus braços outra vez.